segunda-feira, fevereiro 28, 2011
Por entre os dedos deixei escapar algo bom, que me fez feliz. Não é o dinheiro nem o status social que preenche o vazio de da cabeça e do coração.
Passou por entre os dedos como os fios do cabelo passam por entre os dentes de um pente.
Acordo, não consigo olhar para o espelho, a imagem que costumava ver era transparente, decidi então não olhar mais. Neste momento tenho três idades: a do B.I., a psicológica e a fisica. Nenhuma das duas últimas corresponde à realidade. Sinto-me velha, como se já tivesse vivido 100 anos, como se tivesse passado por várias guerras civis.
Arrasto-me para o trabalho e tento cumprir a minha obrigação com um sorriso nos lábios, mas cá dentro..... cá dentro nada existe. Não existe tempo, não existe sentimento.
Respiro fundo... fumo um cigarro ao som daquelas músicas. Volto a respirar fundo... olho para o vazio e acendo outro cigarro ao som das mesmas músicas. Apenas o pensamento está presente. Deixa-me!!! Não quero pensar!!! Quero trabalhar completamente presente! Não quero lembrar o pente de dentes finos por onde o cabelo escorre, desde a raíz até às pontas.... quando chega às pontas... é o fim.
Passou por entre os dedos como os fios do cabelo passam por entre os dentes de um pente.
Acordo, não consigo olhar para o espelho, a imagem que costumava ver era transparente, decidi então não olhar mais. Neste momento tenho três idades: a do B.I., a psicológica e a fisica. Nenhuma das duas últimas corresponde à realidade. Sinto-me velha, como se já tivesse vivido 100 anos, como se tivesse passado por várias guerras civis.
Arrasto-me para o trabalho e tento cumprir a minha obrigação com um sorriso nos lábios, mas cá dentro..... cá dentro nada existe. Não existe tempo, não existe sentimento.
Respiro fundo... fumo um cigarro ao som daquelas músicas. Volto a respirar fundo... olho para o vazio e acendo outro cigarro ao som das mesmas músicas. Apenas o pensamento está presente. Deixa-me!!! Não quero pensar!!! Quero trabalhar completamente presente! Não quero lembrar o pente de dentes finos por onde o cabelo escorre, desde a raíz até às pontas.... quando chega às pontas... é o fim.
quinta-feira, fevereiro 10, 2011
2011
A pouco e pouco as coisas começam a seguir um caminho mais direito. Alguns altos, umas recaídas, mas nada se compara ao inferno já vivido.
As marcas cicatrizaram, mas é impossível fingir que nao existem.
Estão cá, mas tento contornar.
Calma... inspira... expira... dá uma passo... pára.... respira...
Com cuidado, atenção e muito esforço.
Tem paciência.....
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