Dou como encerrado este blog depois de tantos anos de escrita e outros tantos sem dizer nada! Foram sete anos de desabafos. Sete anos depois terminam.
Vemo-nos por aí noutro blog qualquer!
Um muito obrigada a quem de alguma forma seguiu este espaço.
beijos e abraços.
Mary Popins
quarta-feira, maio 04, 2011
quinta-feira, abril 21, 2011
sábado, abril 09, 2011
quinta-feira, abril 07, 2011
quarta-feira, abril 06, 2011
quinta-feira, março 31, 2011
terça-feira, março 29, 2011
quinta-feira, março 24, 2011
contagem decrescente
Pois é.... faltam cerca de 13 dias para a grande mudança :) Sinto-me muito ansiosa com o que posso encontrar. Mas vai ser bom, uma lufada de ar fresco!! Um mundo novo à minha frente.
Here i go!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
terça-feira, março 22, 2011
domingo, março 20, 2011
passado... triste..
não vale a pena querer mandar no tempo e pedir para ele voltar atrás, ele não volta.
não vale a pena correr atrás da felicidade porque ela não pára e nem olha para trás.
queria ser dona do tempo, dona da felicidade. nada é possível!
o impossível tomou conta de mim e cada lágrima que corre na minha face é um pedaço da minha vida que jamais irá regressar a mim.
vou fugir... quero fugir... preciso de sair daqui.
não como , não durmo, não sorrio, não me levanto do sofá.
tenho de me encontrar, só não sei onde nem como. quem me encontrar que me diga.
preciso do passado como quem precisa do ar que respira, da agua que mata a sede.
mas como o passado não volta, só me resta desaparecer. o passado é recente, ainda cheira, ainda se sente, mas não passa de uma recordação.
recordação triste, que me atira para as profundezas da mais pura tristeza.
não vale a pena correr atrás da felicidade porque ela não pára e nem olha para trás.
queria ser dona do tempo, dona da felicidade. nada é possível!
o impossível tomou conta de mim e cada lágrima que corre na minha face é um pedaço da minha vida que jamais irá regressar a mim.
vou fugir... quero fugir... preciso de sair daqui.
não como , não durmo, não sorrio, não me levanto do sofá.
tenho de me encontrar, só não sei onde nem como. quem me encontrar que me diga.
preciso do passado como quem precisa do ar que respira, da agua que mata a sede.
mas como o passado não volta, só me resta desaparecer. o passado é recente, ainda cheira, ainda se sente, mas não passa de uma recordação.
recordação triste, que me atira para as profundezas da mais pura tristeza.
quinta-feira, março 17, 2011
terça-feira, março 15, 2011
segunda-feira, março 14, 2011
Desiludi-me
Estou doente. Para além da doença a tristeza não ajuda. Arrasto-me da cama sem forças para ir trabalhar. Pelo caminho penso na vida, a tosse mal me deixa respirar.
Dói-me a cabeça... será do cansaço, da doença ou da tristeza?
Faço promessas que não consigo cumprir, esforço-me mas não sou capaz. A cada hora que passa o corpo pesa mais. Neste momento não sinto coragem para nada. Já não são os amigos nem todos os passatempos fúteis que me distraem a cabeça. O que fazer? Não faço a mais pequena ideia. Não me digam para não pensar.... é impossível. Não me peçam para viver... não consigo.
Enquanto não me perdoar não vou ser capaz de ser alguém.
Um look novo, umas unhas novas, roupa para estrear.... nada me faz ter vontade de me sentir bem, nova, outra pessoa ou a pessoa que fui.
A desilusão é sobre mim, não é sobre ninguém e enquanto não me perdoar de me ter desiludido.
sexta-feira, março 11, 2011
-.-
"When you a friend, you form a band.
When you are lonely, you writte!"
It's better to burn out than to fade away
quarta-feira, março 09, 2011
Para ti tornei-me um bicho, um animal nojento do qual ninguém se aproxima. Foi assim que terminou.... numa fuga sem razão e num vazio de cortar à faca.
Agarrei na chave e atirei-a ao rio, pode ser que a corrente a leve e não a deixe ficar no mesmo sitio a enferrujar. Espero que sim. É o melhor para todos. Com o tempo para mim também.
Hoje parei, desliguei o carro e chorei até não conseguir mais, até os olhos parecerem dois tomates maduros prestes a rebentar.
Bebi um café e fumei muitos cigarros. Continuo a não me perdoar por ter aberto a porta, por ter permitido a tua entrada. Dificilmente me vou perdoar. Inicialmente tive medo, a pouco e pouco fui deixando entrar na minha cabeça a ideia de que era normal e merecia uma nova oportunidade de ser feliz e partilhar. Permiti-me a isso e errei! Deus sabe o quanto errei, mas já é tarde! Agora vivo o meu trabalho sem mim, vou porque sim, mas não estou ali. Estou fechada na minha caixinha, bem enroscada e a desejar que ninguém me encontre.
Fui, já não sou e não sei se volto a ser.
segunda-feira, março 07, 2011
Arrependimento
Assim correm os meus dias, deprimida e deprimente! Sem vontade nem cabeça.
Arrependo-me daquele dia em que não disse que não e em que deixei que tudo levasse um novo sentido.
O arrependimento não mata mas massacra.
Arrependo-me do dia em que lá entrei e que permiti que entrasses também.
Agora, tenho de viver com isso na memória e aceitar que abri a porta a um estranho. Não passas disso... um estranho!
Arrependo-me daquele dia em que não disse que não e em que deixei que tudo levasse um novo sentido.
O arrependimento não mata mas massacra.
Arrependo-me do dia em que lá entrei e que permiti que entrasses também.
Agora, tenho de viver com isso na memória e aceitar que abri a porta a um estranho. Não passas disso... um estranho!
domingo, março 06, 2011
"quando te sentires perdida, confusa, pensa nas árvores, lembra-te da forma como crescem. lembra-te de que uma árvore com muita ramagem e poucas raízes é derrubada à primeira rajada de vento, e de que a linfa custa a correr numa árvore com muitas raízes e pouca ramagem. as raízes e os ramos devem crescer de igual modo, deves estar nas coisas e estar sobre as coisas, só assim poderás dar sombra e abrigo, só assim, na estação apropriada, poderás cobrir-te de flores e de frutos.
e quando a tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. fica quieta, em silencio, e ouve o teu coração. quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar."
e quando a tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. fica quieta, em silencio, e ouve o teu coração. quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar."
quarta-feira, março 02, 2011
segunda-feira, fevereiro 28, 2011
Por entre os dedos deixei escapar algo bom, que me fez feliz. Não é o dinheiro nem o status social que preenche o vazio de da cabeça e do coração.
Passou por entre os dedos como os fios do cabelo passam por entre os dentes de um pente.
Acordo, não consigo olhar para o espelho, a imagem que costumava ver era transparente, decidi então não olhar mais. Neste momento tenho três idades: a do B.I., a psicológica e a fisica. Nenhuma das duas últimas corresponde à realidade. Sinto-me velha, como se já tivesse vivido 100 anos, como se tivesse passado por várias guerras civis.
Arrasto-me para o trabalho e tento cumprir a minha obrigação com um sorriso nos lábios, mas cá dentro..... cá dentro nada existe. Não existe tempo, não existe sentimento.
Respiro fundo... fumo um cigarro ao som daquelas músicas. Volto a respirar fundo... olho para o vazio e acendo outro cigarro ao som das mesmas músicas. Apenas o pensamento está presente. Deixa-me!!! Não quero pensar!!! Quero trabalhar completamente presente! Não quero lembrar o pente de dentes finos por onde o cabelo escorre, desde a raíz até às pontas.... quando chega às pontas... é o fim.
Passou por entre os dedos como os fios do cabelo passam por entre os dentes de um pente.
Acordo, não consigo olhar para o espelho, a imagem que costumava ver era transparente, decidi então não olhar mais. Neste momento tenho três idades: a do B.I., a psicológica e a fisica. Nenhuma das duas últimas corresponde à realidade. Sinto-me velha, como se já tivesse vivido 100 anos, como se tivesse passado por várias guerras civis.
Arrasto-me para o trabalho e tento cumprir a minha obrigação com um sorriso nos lábios, mas cá dentro..... cá dentro nada existe. Não existe tempo, não existe sentimento.
Respiro fundo... fumo um cigarro ao som daquelas músicas. Volto a respirar fundo... olho para o vazio e acendo outro cigarro ao som das mesmas músicas. Apenas o pensamento está presente. Deixa-me!!! Não quero pensar!!! Quero trabalhar completamente presente! Não quero lembrar o pente de dentes finos por onde o cabelo escorre, desde a raíz até às pontas.... quando chega às pontas... é o fim.
quinta-feira, fevereiro 10, 2011
2011
A pouco e pouco as coisas começam a seguir um caminho mais direito. Alguns altos, umas recaídas, mas nada se compara ao inferno já vivido.
As marcas cicatrizaram, mas é impossível fingir que nao existem.
Estão cá, mas tento contornar.
Calma... inspira... expira... dá uma passo... pára.... respira...
Com cuidado, atenção e muito esforço.
Tem paciência.....
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